O maior torneio de Golf alguma vez jogado em Portugal começa já no próximo dia 13 de Outubro. O Portugal Masters deste ano tem provavelmente o melhor field de sempre com presenças já asseguradas de várias estrelas do Golf Mundial!
No entanto, não há quase ninguém que não jogue Golf que saiba que se vai realizar este torneio em Vilamoura. Porquê? Porque não há qualquer tipo de divulgação do torneio nos media nacionais, excepto os dedicados exclusivamente ao Golf.
Todos sabemos que se fosse um torneio de ténis, por exemplo, e viesse cá o Nadal (nº 2 mundial como o Westwood), não havia nenhum jornal, ou canal de televisão, ou até rádio, que não estivesse presente durante todo o torneio.
Seria de pensar que, com o investimento avultado por parte do Turismo de Portugal (que suporta o prize money), se faria mais algum esforço de promoção interna. Infelizmente, parece que todo o esforço foi direccionado para a promoção externa.
Eu compreendo perfeitamente que se deva fazer um grande esforço na divulgação externa do evento, pois o turismo é actualmente um dos únicos motores da nossa frágil economia, mas não podemos desperdiçar o potencial que tem um evento deste calibre para o crescimento do Golf nacional.
Esta nossa tão querida modalidade precisa de aproveitar ao máximo este tipo de estímulos, especialmente se pensarmos que o Portugal Masters é agora o único torneio de field completo do European Tour depois da extinção do Open de Portugal.
Mais ainda, enquanto não houver nenhum português que vingue no circuito europeu, os mais jovens não terão o seu “ídolo” para seguir e tentar copiar. Viu-se bem o impacto extremamente positivo que a prestação da Selecção Nacional de Rugby no último mundial teve no crescimento dessa modalidade em Portugal.
Concluindo, é de vital importância para o crescimento do número de federados em Portugal que exista uma cobertura do Portugal Masters por parte dos media generalistas. Como ainda vamos perfeitamente a tempo, espero que a Federação Portuguesa de Golfe consiga fazer alguma pressão para que essa cobertura se verifique!
domingo, 18 de setembro de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
A importância dos Clubes no panorama Golfístico em Portugal
Eu, escrevendo ou falando sobre Golf, não me posso nunca dissociar de ser membro da Direcção da Associação de Golf do Norte de Portugal (AGNP). Na AGNP temos a árdua tarefa de representar os interesses de todos os nossos Associados, sejam eles Clubes com campo ou Clubes sem campo.
Neste sentido, não podia deixar passar o que tem sido um ataque constante aos Clubes com campo em Portugal nas últimas semanas, principalmente através do Facebook. Já li de tudo: praticam preços de green-fees bastante elevados, são muito restritos, são elitistas, etc., etc.
No entanto, as pessoas esquecem-se do papel fundamental que desempenham estes Clubes no Golf Nacional. É nesses clubes que se pode verdadeiramente apreender o conceito de “jogar Golf”, pois não consiste apenas em pegar num taco grande e tentar bater numa bola pequenina. “Jogar Golf” é um conceito muito mais rico e abrangente.
A Etiqueta (parte do livro de Regras) é a mais importante caracterísitca de um jogador de Golf. Ninguém, mas mesmo ninguém, pode ser bom jogador se não tiver boa Etiqueta, isto é, se não for capaz de saber estar dentro e fora do campo de Golf.
Porque se for mal-educado, se não cumprir as regras, se for desonesto, se não souber aceitar as derrotas da mesma maneira que as vitórias, se não cuidar do campo, se não der passagem ao grupo de trás quando está desposicionado, etc., tanto faz que bata bem ou mal na bola. Nunca saberá “jogar Golf”.
E esta forma de estar só pode ser completamente adquirida com a vivência com pessoas capazes de a transmitir e ensinar.
Outra vertente muito importante é a formação de jogadores. Os jovens podem aprender os primeiros passos em Clubes sem campo, mas para crescerem como jogadores, e pessoas, e poderem compreender o que significa “jogar Golf” precisam da tal vivência referida no parágrafo anterior. Precisam da companhia e camaradagem dos colegas de equipa, precisam dos ensinamentos dos sócios mais antigos e precisam da cultura de um nível de exigência alto em termos de respeitar o Golf e os seus praticantes.
E aqui deixem-me abrir um parênteses para pedir a quem ache que o Oporto vai “buscar” jogadores a outros clubes para apresentar um único caso em que isso tenha sucedido. Todos os jogadores que recentemente se mudaram para o Oporto fizeram-no de livre e própria vontade e porque acharam que teriam melhores condições e ambiente para jogar e crescer como jogadores. Quem disser ou insinuar o contrário está a mentir e a criar rumores falsos.
O Golf é um jogo fantátisco, capaz de incutir nos mais jovens valores da maior importância para o futuro, depositando no próprio jogador a responsabilidade de respeitar as regras e ser honesto quanto à sua performance.
Por isto tudo (e muito mais havia a dizer), não deixemos que ataquem esta nossa modalidade com apelos descabidos a manisfestações ou boicotes tipo CGTP ou com ataques despropositados e gratuitos.
Já é difícil conseguirmos aumentar o número de praticantes, mas se continuarmos neste clima de agressão contínua pode tornar-se totalmente impossível.
Há espaço para todos no Golf, seja em Clubes com campo, seja em Clubes sem campo. E todos os clubes, desde que funcionem de acordo com as Regras, são importantes, cada um no seu lugar, cada um com o seu contributo.
Neste sentido, não podia deixar passar o que tem sido um ataque constante aos Clubes com campo em Portugal nas últimas semanas, principalmente através do Facebook. Já li de tudo: praticam preços de green-fees bastante elevados, são muito restritos, são elitistas, etc., etc.
No entanto, as pessoas esquecem-se do papel fundamental que desempenham estes Clubes no Golf Nacional. É nesses clubes que se pode verdadeiramente apreender o conceito de “jogar Golf”, pois não consiste apenas em pegar num taco grande e tentar bater numa bola pequenina. “Jogar Golf” é um conceito muito mais rico e abrangente.
A Etiqueta (parte do livro de Regras) é a mais importante caracterísitca de um jogador de Golf. Ninguém, mas mesmo ninguém, pode ser bom jogador se não tiver boa Etiqueta, isto é, se não for capaz de saber estar dentro e fora do campo de Golf.
Porque se for mal-educado, se não cumprir as regras, se for desonesto, se não souber aceitar as derrotas da mesma maneira que as vitórias, se não cuidar do campo, se não der passagem ao grupo de trás quando está desposicionado, etc., tanto faz que bata bem ou mal na bola. Nunca saberá “jogar Golf”.
E esta forma de estar só pode ser completamente adquirida com a vivência com pessoas capazes de a transmitir e ensinar.
Outra vertente muito importante é a formação de jogadores. Os jovens podem aprender os primeiros passos em Clubes sem campo, mas para crescerem como jogadores, e pessoas, e poderem compreender o que significa “jogar Golf” precisam da tal vivência referida no parágrafo anterior. Precisam da companhia e camaradagem dos colegas de equipa, precisam dos ensinamentos dos sócios mais antigos e precisam da cultura de um nível de exigência alto em termos de respeitar o Golf e os seus praticantes.
E aqui deixem-me abrir um parênteses para pedir a quem ache que o Oporto vai “buscar” jogadores a outros clubes para apresentar um único caso em que isso tenha sucedido. Todos os jogadores que recentemente se mudaram para o Oporto fizeram-no de livre e própria vontade e porque acharam que teriam melhores condições e ambiente para jogar e crescer como jogadores. Quem disser ou insinuar o contrário está a mentir e a criar rumores falsos.
O Golf é um jogo fantátisco, capaz de incutir nos mais jovens valores da maior importância para o futuro, depositando no próprio jogador a responsabilidade de respeitar as regras e ser honesto quanto à sua performance.
Por isto tudo (e muito mais havia a dizer), não deixemos que ataquem esta nossa modalidade com apelos descabidos a manisfestações ou boicotes tipo CGTP ou com ataques despropositados e gratuitos.
Já é difícil conseguirmos aumentar o número de praticantes, mas se continuarmos neste clima de agressão contínua pode tornar-se totalmente impossível.
Há espaço para todos no Golf, seja em Clubes com campo, seja em Clubes sem campo. E todos os clubes, desde que funcionem de acordo com as Regras, são importantes, cada um no seu lugar, cada um com o seu contributo.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Os Caddies nos torneios de Jovens
Acompanho há já alguns anos o crescimento de vários jovens como jogadores de Golf e como pessoas, fruto de algum apoio que dei nos últimos anos às escolas do Oporto e também, ultimamente, como membro da Direcção da Associação de Golf do Norte de Portugal.
Em quase todos os torneios em que tive o prazer de estar presente junto dos jovens era proibido aos seus Pais fazerem de Caddie. Esta condição faz normalmente parte dos regulamentos das provas de jovens organizadas pela Federação e só é suprimida muito raramente, e sempre no escalão etário mais baixo.
Ora, já muitos Pais se indignaram contra esta condição e me perguntaram o porquê dela existir. Em minha opinião e, infelizmente, é inevitável que assim seja. Isto porque, na maior parte dos casos, os Pais reagem mal a erros dos Filhos, pressionando-os ainda mais com comentários negativos. Comentários do género:”já viste o que fizeste?”; “assim não vais lá!”, “outra vez três putts!”, etc., são muito comuns.
O papel que deveriam desempenhar era exactamente o oposto. Tinham obrigação de ser os primeiros a tentar levantar o moral dos jovens com frases positivas e fazê-los esquecer o shot falhado para se poderem concentrar no próximo. Por exemplo: “concentra-te que ainda falta muito jogo!”; “tens capacidade para acabar no par do campo!”; “dedica-me o birdie que vais fazer neste buraco!”, etc.
Todos sabemos que o Golf já é complicado por si só e que a parte mais complicada para qualquer jovem que se está a iniciar na competição é conseguir dar a volta nos momentos mais complicados, esquecendo o que está para trás e concentrando-se shot a shot até ao final da volta.
Durante os 18 buracos o que importa é fazer com que o jovem esqueça os erros que cometeu e se motive e concentre para fazer o melhor possível até final. Muitas vezes, apenas os seus Profissionais são capazes de deste aconselhamento e sabem que o momento para analisar os erros é após a volta e não durante a mesma, sob pena de agravarem o resultado do jogador.
Felizmente, nem todos os Pais se comportam desta maneira, e quando acompanham sabem qual a melhor maneira de aconselhar os seus Filhos, de modo a fazer vir ao de cima as suas capacidades.
Em suma, enquanto muitos dos Pais não forem capazes de perceber qual o papel que um Caddie deve desempenhar, eles não devem ser autorizados a fazer de Caddie nos torneios de menores de 18 anos.
Em quase todos os torneios em que tive o prazer de estar presente junto dos jovens era proibido aos seus Pais fazerem de Caddie. Esta condição faz normalmente parte dos regulamentos das provas de jovens organizadas pela Federação e só é suprimida muito raramente, e sempre no escalão etário mais baixo.
Ora, já muitos Pais se indignaram contra esta condição e me perguntaram o porquê dela existir. Em minha opinião e, infelizmente, é inevitável que assim seja. Isto porque, na maior parte dos casos, os Pais reagem mal a erros dos Filhos, pressionando-os ainda mais com comentários negativos. Comentários do género:”já viste o que fizeste?”; “assim não vais lá!”, “outra vez três putts!”, etc., são muito comuns.
O papel que deveriam desempenhar era exactamente o oposto. Tinham obrigação de ser os primeiros a tentar levantar o moral dos jovens com frases positivas e fazê-los esquecer o shot falhado para se poderem concentrar no próximo. Por exemplo: “concentra-te que ainda falta muito jogo!”; “tens capacidade para acabar no par do campo!”; “dedica-me o birdie que vais fazer neste buraco!”, etc.
Todos sabemos que o Golf já é complicado por si só e que a parte mais complicada para qualquer jovem que se está a iniciar na competição é conseguir dar a volta nos momentos mais complicados, esquecendo o que está para trás e concentrando-se shot a shot até ao final da volta.
Durante os 18 buracos o que importa é fazer com que o jovem esqueça os erros que cometeu e se motive e concentre para fazer o melhor possível até final. Muitas vezes, apenas os seus Profissionais são capazes de deste aconselhamento e sabem que o momento para analisar os erros é após a volta e não durante a mesma, sob pena de agravarem o resultado do jogador.
Felizmente, nem todos os Pais se comportam desta maneira, e quando acompanham sabem qual a melhor maneira de aconselhar os seus Filhos, de modo a fazer vir ao de cima as suas capacidades.
Em suma, enquanto muitos dos Pais não forem capazes de perceber qual o papel que um Caddie deve desempenhar, eles não devem ser autorizados a fazer de Caddie nos torneios de menores de 18 anos.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Campeonato Nacional Absoluto 2011
Caros amigos golfistas, terminou no sábado o Campeonato Nacional Absoluto de 2011 no Oporto Golf Club. Importa, pois, reflectir sobre alguns pontos:
1) O Gonçalo Pinto provou que está no bom caminho para ser um grande jogador de Golf. É dos nossos jovens jogadores mais promissores e trabalhadores. Fez a opção de se dedicar exclusivamente à modalidade, deixando os estudos de parte, e até agora tem obtido bons resultados. Infelizmente, em Portugal, continua a ser necessário optar por ser atleta de alta competição ou estudar, pois são situações completamente incompatíveis. Desejo-lhe a maior sorte no futuro.
2) O Golf Feminino Português encontra-se em mau estado. Prova disso são os resultados do Campeonato. Tirando as duas últimas voltas da Magda Carrilho (que merece indiscutivelmente os meus Parabéns), o nível geral foi muito fraco. Ao fim de dois dias de prova, a líder levava já 15 acima do par do campo. Não consigo, sinceramente, entender porque há tão poucas jogadoras de handicap baixo em Portugal e, principalmente, porque não jogam melhor. Não é por falta de apoio, não é por falta de divulgação (aliás a FPG até já criou uma comissão para o efeito) e também não é por falta de torneios, quer nacionais, quer internacionais. Será que é por não gostarem?
3)A falta de civismo dos jogadores em geral é cada vez mais gritante. A quantidade de divots por repor, de pitch marks por reparar e de bunkers por alisar é absolutamente inacreditável. Não se concebe que um jogador de Golf tire um “bife” do meio do fairway e seja incapaz de o recolocar.
Neste Campeonato vi imensos jogadores a não repor os divots, mas não vi nenhum árbitro a chamar à atenção os jogadores. Não pode ser! Um campo dá muito trabalho a manter. Se o queremos em boas condições, todos temos de cumprir o nosso papel. Faz parte da Etiqueta do Golf. Deixo aqui uma sugestão: porque não criar uma regra local que penalize quem não recolocar o divot? Provavelmente, iríamos ver muito menos divots no campo...
4) O campo do Oporto mais uma vez provou não ser tão fácil como parece. Muita gente diz que é um campo acessível porque tem os fairways muito largos. Ora no final de 4 dias, ou seja 72 buracos, só um jogador acabou abaixo do par do campo. Quem diz que é muito fácil é melhor lá ir e ver se consegue cumprir o seu handicap....
5) O preço da inscrição para um jogador maior que 23 anos é de 75€. Isto representa um aumento de 4 vezes em relação a quem tem entre 19 e 23 anos. Eu acho que é muito dinheiro. Actualmente, é cada vez mais complicado um jovem de 24 anos já estar empregado e a ganhar mais do que o salário mínimo. Eu sugiro que se faça a distinção entre maiores de 24 e maiores de 35 anos. Porque não cobrar 40€ entre os 24 e os 35 e 75€ para os maiores de 35 anos?
Outros assuntos haveria para reflectir, mas estes são os que me parecem mais importantes neste momento. Comentem à vontade, desde que com educação e etiqueta!
P.S.: Li um artigo na revista “Golfe Magazine” que me deixou perplexo. Não me recordo do nome do cronista, mas apenas do estilo que em que escreveu. Era um artigo quase só em calão. Não dignifica em nada a nossa modalidade e, tão pouco, contribui para o seu crescimento. Deixo aqui o meu voto de protesto pela sua publicação.
1) O Gonçalo Pinto provou que está no bom caminho para ser um grande jogador de Golf. É dos nossos jovens jogadores mais promissores e trabalhadores. Fez a opção de se dedicar exclusivamente à modalidade, deixando os estudos de parte, e até agora tem obtido bons resultados. Infelizmente, em Portugal, continua a ser necessário optar por ser atleta de alta competição ou estudar, pois são situações completamente incompatíveis. Desejo-lhe a maior sorte no futuro.
2) O Golf Feminino Português encontra-se em mau estado. Prova disso são os resultados do Campeonato. Tirando as duas últimas voltas da Magda Carrilho (que merece indiscutivelmente os meus Parabéns), o nível geral foi muito fraco. Ao fim de dois dias de prova, a líder levava já 15 acima do par do campo. Não consigo, sinceramente, entender porque há tão poucas jogadoras de handicap baixo em Portugal e, principalmente, porque não jogam melhor. Não é por falta de apoio, não é por falta de divulgação (aliás a FPG até já criou uma comissão para o efeito) e também não é por falta de torneios, quer nacionais, quer internacionais. Será que é por não gostarem?
3)A falta de civismo dos jogadores em geral é cada vez mais gritante. A quantidade de divots por repor, de pitch marks por reparar e de bunkers por alisar é absolutamente inacreditável. Não se concebe que um jogador de Golf tire um “bife” do meio do fairway e seja incapaz de o recolocar.
Neste Campeonato vi imensos jogadores a não repor os divots, mas não vi nenhum árbitro a chamar à atenção os jogadores. Não pode ser! Um campo dá muito trabalho a manter. Se o queremos em boas condições, todos temos de cumprir o nosso papel. Faz parte da Etiqueta do Golf. Deixo aqui uma sugestão: porque não criar uma regra local que penalize quem não recolocar o divot? Provavelmente, iríamos ver muito menos divots no campo...
4) O campo do Oporto mais uma vez provou não ser tão fácil como parece. Muita gente diz que é um campo acessível porque tem os fairways muito largos. Ora no final de 4 dias, ou seja 72 buracos, só um jogador acabou abaixo do par do campo. Quem diz que é muito fácil é melhor lá ir e ver se consegue cumprir o seu handicap....
5) O preço da inscrição para um jogador maior que 23 anos é de 75€. Isto representa um aumento de 4 vezes em relação a quem tem entre 19 e 23 anos. Eu acho que é muito dinheiro. Actualmente, é cada vez mais complicado um jovem de 24 anos já estar empregado e a ganhar mais do que o salário mínimo. Eu sugiro que se faça a distinção entre maiores de 24 e maiores de 35 anos. Porque não cobrar 40€ entre os 24 e os 35 e 75€ para os maiores de 35 anos?
Outros assuntos haveria para reflectir, mas estes são os que me parecem mais importantes neste momento. Comentem à vontade, desde que com educação e etiqueta!
P.S.: Li um artigo na revista “Golfe Magazine” que me deixou perplexo. Não me recordo do nome do cronista, mas apenas do estilo que em que escreveu. Era um artigo quase só em calão. Não dignifica em nada a nossa modalidade e, tão pouco, contribui para o seu crescimento. Deixo aqui o meu voto de protesto pela sua publicação.
terça-feira, 8 de março de 2011
O Pitch & Putt
O Pitch & Putt (PP) tem tido um grande desenvolvimento no nosso País, especialmente na região Norte. Já muitas pessoas me têm perguntado a minha opinião sobre esta forma de jogar o nosso tão querido desporto, a nossa modalidade de eleição, o Golf.
Ora, eu acho que o PP pode proporcionar um grande crescimento no número de praticantes de Golf, por três razões: é mais fácil, consome menos tempo e acarreta menos custos quer em termos de equipamento, quer em termos da construção de campos para se jogar.
O PP é jogado só com 3 ferros e em campos cujo comprimento total não pode exceder os 1200m. Tem tido um grande crescimento pela Europa fora, em especial em Espanha onde já tem uma dimensão semelhante ao Golf tradicional.
Os Espanhóis levam o PP muito a sério, tendo já criado várias competições a nivel Nacional, tanto individuais como por equipas. Ora, todos nós sabemos que o número de jogadores de Golf em Espanha é bastante elevado.
Em contraste, em Portugal temos cada vez menos praticantes. Logo, o PP não pode, pelos reponsáveis do Golf no nosso País, ser considerado uma modalidade separada do Golf, mas apenas uma forma de jogar Golf. Pois, se for considerado uma modalidade corre-se o risco de só aumentarmos os praticantes de PP e não de Golf tradicional.
Se deixarmos as pessoas especializarem-se em PP não estaremos a contribuir para o crescimento do Golf. Estaremos, isso sim, a contribuir para o crescimento de outro desporto.
Dito isto, não posso deixar de louvar todas as iniciativas que potenciam o PP, sendo que espero que as pessoas que organizam esses torneios não tenham um visão limitada do que pode representar o PP para o desenvolvimento do Golf em Portugal.
A Federação Portuguesa de Golfe tem uma comissão e um calendário de PP (não se percebendo porque razão não tem nenhum torneio na região Norte que é onde estão a maioria dos campos homolgados), a Associação de Golf do Norte de Portugal também tem o seu calendário, os clubes com campo PP também já começam a ter o seu próprio calendário, mas tudo isto pode não ter o impacto desejável se não for feito um esforço de divulgação do Golf tradiconal junto dos praticantes de PP.
Em suma, o PP pode ser uma forma muito boa de se começar a jogar Golf, desde que se constitua como uma ferramenta para o crescimento do Golf no nosso País e não tente ser uma modalidade separada deste nosso desporto.
Ora, eu acho que o PP pode proporcionar um grande crescimento no número de praticantes de Golf, por três razões: é mais fácil, consome menos tempo e acarreta menos custos quer em termos de equipamento, quer em termos da construção de campos para se jogar.
O PP é jogado só com 3 ferros e em campos cujo comprimento total não pode exceder os 1200m. Tem tido um grande crescimento pela Europa fora, em especial em Espanha onde já tem uma dimensão semelhante ao Golf tradicional.
Os Espanhóis levam o PP muito a sério, tendo já criado várias competições a nivel Nacional, tanto individuais como por equipas. Ora, todos nós sabemos que o número de jogadores de Golf em Espanha é bastante elevado.
Em contraste, em Portugal temos cada vez menos praticantes. Logo, o PP não pode, pelos reponsáveis do Golf no nosso País, ser considerado uma modalidade separada do Golf, mas apenas uma forma de jogar Golf. Pois, se for considerado uma modalidade corre-se o risco de só aumentarmos os praticantes de PP e não de Golf tradicional.
Se deixarmos as pessoas especializarem-se em PP não estaremos a contribuir para o crescimento do Golf. Estaremos, isso sim, a contribuir para o crescimento de outro desporto.
Dito isto, não posso deixar de louvar todas as iniciativas que potenciam o PP, sendo que espero que as pessoas que organizam esses torneios não tenham um visão limitada do que pode representar o PP para o desenvolvimento do Golf em Portugal.
A Federação Portuguesa de Golfe tem uma comissão e um calendário de PP (não se percebendo porque razão não tem nenhum torneio na região Norte que é onde estão a maioria dos campos homolgados), a Associação de Golf do Norte de Portugal também tem o seu calendário, os clubes com campo PP também já começam a ter o seu próprio calendário, mas tudo isto pode não ter o impacto desejável se não for feito um esforço de divulgação do Golf tradiconal junto dos praticantes de PP.
Em suma, o PP pode ser uma forma muito boa de se começar a jogar Golf, desde que se constitua como uma ferramenta para o crescimento do Golf no nosso País e não tente ser uma modalidade separada deste nosso desporto.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Candidatura à Associação de Golf do Norte de Portugal
Caros amigos, como muitos de vocês já sabem, eu fui convidado pelo Amadeu Ferreira para integrar uma lista Candidata à Direcção da Associação de Golf do Norte de Portugal. Aceitei com muito gosto esse convite, pois acho poder ser útil ao projecto do Amadeu. Neste sentido, deixo-vos aqui o nosso Manifesto Eleitoral que também está disponível no nosso site:
Manifesto Eleitoral
A Associação de Golf do Norte de Portugal (AGNP) é uma instituição com mais de 20 anos de existência e que muito contribuiu no passado para o desenvolvimento do Golf no Norte de Portugal.
Sem descuido pelo trabalho da Direcção cessante, que retirou a AGNP da quase agonia, e do que nos foi dado a conhecer, entendemos que mais e melhor pode e deve ser feito.
É nossa convicção que os Clubes em geral se sentem desmotivados e afastados da vida da AGNP, sendo disso exemplo as escassas presenças reais nas Assembleias-Gerais. Mais ainda, parece-nos que vários, senão todos, os Clubes com Campo estão a um pequeníssimo passo de abandonar a AGNP.
Acresce o infortúnio dos problemas de saúde que afectaram, e afectam, os Srs. Presidente da Direcção e Secretário- Geral, a quem aqui manifestamos o nosso apreço e desejamos rápidas melhoras.
É aqui também o momento de salientar que, se ainda hoje tratamos dos temas “AGNP”, tal se deve muito particularmente, à perseverança, dedicação e espírito de sacrifico do Senhor Presidente da Direcção, Dr. João Moraes Sarmento.
De facto, é sobre a Direcção, e aqui na “Comissão Executiva", que recai o dever de garantir o bom desempenho Técnico-Administrativo diário ao longo do mandato. Terão existido lacunas, quantas delas meramente resultantes do “amadorismo” que é a base deste trabalho, sem ter deixado de ser dado por todos o seu possível.
Apesar da impossibilidade de, em tempo útil, e como é regra, estudar senão apresentar o orçamento para 2011, bem como e não menos importante, ter executado o calendário oficial para 2011 e inerentes contactos com os Clubes com Campo, enfrenteremos tal entrave com determinação.
Por tudo isto, pelo amor que temos à modalidade e por acreditarmos que podemos fazer mais e melhor por forma a que a Associação do Golf do Norte de Portugal se assuma como uma força motora do Golf no Norte do País, vimos por este meio apresentar a nossa candidatura ao biénio 2011 / 2012.
A nossa conduta vai passar pelo cumprimento escrupuloso dos Estatutos da AGNP e vamos procurar esclarecer cabalmente todas as dúvidas que nos façam chegar. É nosso objectivo termos uma AGNP com paredes de vidro, cristalina, e a que todos tenham acesso.
A transparência vai ter de estar sempre patente na nossa gestão. É através dela que iremos credibilizar a AGNP junto dos seus associados, de toda a comunidade golfística do Norte do País, da Fedração Portuguesa de Golfe (FPG) e das empresas potenciais patrocinadoras.
Manifestamos desde já a nossa intenção de, logo que possível, durante o mandato, proceder à alteração dos Estatutos em vigor, visto serem omissos em muitos casos.
Pretendemos incrementar e qualificar o relacionamento com a FPG, para além dos contactos desenvolvidos pelo Conselho Técnico com o Departamento de Investigação e Formação, bem como a delegação pessoal de inúmeras iniciativas e responsabilidades directamente pela FPG a vários dos elementos que compõem esta lista candidata.
A grande evolução que se registou no mandato que agora termina, muito devida ao trabalho do Conselho Técnico cessante e dos Árbitros que com ele colaboraram, foi na qualidade técnica das provas, sendo hoje reconhecido por todos os jogadores, clubes e mesmo pela FPG, como estando num patamar muito elevado. Iremos, no que possível, tentar melhorá-la.
É importante que todos tenhamos a consciência que o que queremos fazer estará impreterivelmente dependente das receitas que consigamos angariar.
Neste sentido, iremos formar uma comisão de Marketing, composta por um membro da Direcção e por pessoas de relevo no meio empresarial Nortenho, que irá procurar estabelecer parcerias com empresas de renome da nossa região com vista a obter os patrocínios necessários ao funcionamento da AGNP.
Os Associados da AGNP merecem a nossa total atenção e, como tal, será nosso objectivo tornar a Associação atractiva para os Clubes. É nossa intenção rever o valor da quota que cada Clube paga consoante o número de vezes que cede o seu campo para provas da AGNP.
As provas da AGNP são a sua grande montra. Logo, é nosso objectivo elaborar um calendário extremamente competitivo mantendo e, no que possível, melhorando os actuais níveis de qualidade técnica das provas. É nossa intenção criar provas distintas consoante as categorias de handicaps, prestigiando os torneios com mais história da AGNP.
Vamos elaborar o calendário possível em colaboração com os Clubes, de modo a não fazer coincidir as provas importantes da Associação com as dos Clubes.
Por outro lado, o Pitch & Putt está em grande crescimento em Portugal. Esta vertente do nosso desporto reúne já um elevado número de praticantes na Galiza. Nós pretendemos fomentar ao máximo possível o seu desenvolvimento em parceria não só com a FPG, como também com a Federação Galega de Golf (FGG).
Não descuraremos a hipótese de vir a aceitar federados Galegos nas nossas Provas, aberta que seja idêntica possibilidade aos nossos, nas provas da FGG.
Aliás, a nossa ligação a Espanha pode, e deve, ser desenvolvida de modo a criarmos um intercâmbio maior de jogadores nos torneios de cada lado da fronteira. Neste âmbito, propomos rever o formato dos matches existentes entre a AGNP e a FGG. Os dois torneios existentes terão de ser reavaliados, sendo uma possibilidade fundi-los num só.
Um dos objectivos Estatutários da AGNP engloba o fomento da prática de Golf a nível da Região Norte. Por conseguinte, a relação com a FPG assume para nós importância vital, pois só assim poderemos cumprir este objectivo.
O mesmo objectivo Estatutário fala na divulgação da modalidade. Esta assenta em vários vectores. Um dos maiores passa pelas escolas públicas. É nossa opinião que a AGNP deve potenciar o estabelecimento de protocolos entre os clubes, a própria Associação e os municípios, de modo a proporcionar aos jovens que frequentam as suas escolas o primeiro contacto com o Golf.
Nós prevemos uma ligeira reformulação do organigrama da AGNP. Iremos substituir a figura do Secretário - Geral pela do Secretário da Direcção. Esta pessoa irá dar todo o apoio necessário aos orgãos sociais da Associação quer no expediente diário, quer na organização e acompanhamento das provas.
É também nossa decisão reactivar o Conselho Consultivo previsto no Artigo Décimo Terceiro dos Estatutos. Pretendemos convidar para este Conselho figuras incontornáveis do Golf no Norte de Portugal e também um representante da FPG, sendo que desejamos que possa reunir no mínimo uma vez por semestre.
Os objectivos que acabamos de enunciar são objectivos para dois mandatos e que não serão possíveis atingir sem o apoio dos nossos Associados. A AGNP vive de, e para os Clubes, portanto contamos com todos e cada um de vós para nos ajudar na tarefa árdua de devolver à Associação o prestígio outrora conquistado e, a partir daí, potenciar o seu crescimento.
Não nos candidatamos com o objectivo de obter qualquer promoção pessoal, mas sim com o sentido de dever que nos assalta neste momento tão conturbado da história desta nossa Associação de Golf do Norte de Portugal.
Os Subscritores,
Amadeu da Cunha Ferreira
António Vasconcelos
Miguel Teixeira Bastos
José Domingos Silva
Pedro Porto Aguiar
Fernando Camarinha
Susana Mendes Ribeiro
Manifesto Eleitoral
A Associação de Golf do Norte de Portugal (AGNP) é uma instituição com mais de 20 anos de existência e que muito contribuiu no passado para o desenvolvimento do Golf no Norte de Portugal.
Sem descuido pelo trabalho da Direcção cessante, que retirou a AGNP da quase agonia, e do que nos foi dado a conhecer, entendemos que mais e melhor pode e deve ser feito.
É nossa convicção que os Clubes em geral se sentem desmotivados e afastados da vida da AGNP, sendo disso exemplo as escassas presenças reais nas Assembleias-Gerais. Mais ainda, parece-nos que vários, senão todos, os Clubes com Campo estão a um pequeníssimo passo de abandonar a AGNP.
Acresce o infortúnio dos problemas de saúde que afectaram, e afectam, os Srs. Presidente da Direcção e Secretário- Geral, a quem aqui manifestamos o nosso apreço e desejamos rápidas melhoras.
É aqui também o momento de salientar que, se ainda hoje tratamos dos temas “AGNP”, tal se deve muito particularmente, à perseverança, dedicação e espírito de sacrifico do Senhor Presidente da Direcção, Dr. João Moraes Sarmento.
De facto, é sobre a Direcção, e aqui na “Comissão Executiva", que recai o dever de garantir o bom desempenho Técnico-Administrativo diário ao longo do mandato. Terão existido lacunas, quantas delas meramente resultantes do “amadorismo” que é a base deste trabalho, sem ter deixado de ser dado por todos o seu possível.
Apesar da impossibilidade de, em tempo útil, e como é regra, estudar senão apresentar o orçamento para 2011, bem como e não menos importante, ter executado o calendário oficial para 2011 e inerentes contactos com os Clubes com Campo, enfrenteremos tal entrave com determinação.
Por tudo isto, pelo amor que temos à modalidade e por acreditarmos que podemos fazer mais e melhor por forma a que a Associação do Golf do Norte de Portugal se assuma como uma força motora do Golf no Norte do País, vimos por este meio apresentar a nossa candidatura ao biénio 2011 / 2012.
A nossa conduta vai passar pelo cumprimento escrupuloso dos Estatutos da AGNP e vamos procurar esclarecer cabalmente todas as dúvidas que nos façam chegar. É nosso objectivo termos uma AGNP com paredes de vidro, cristalina, e a que todos tenham acesso.
A transparência vai ter de estar sempre patente na nossa gestão. É através dela que iremos credibilizar a AGNP junto dos seus associados, de toda a comunidade golfística do Norte do País, da Fedração Portuguesa de Golfe (FPG) e das empresas potenciais patrocinadoras.
Manifestamos desde já a nossa intenção de, logo que possível, durante o mandato, proceder à alteração dos Estatutos em vigor, visto serem omissos em muitos casos.
Pretendemos incrementar e qualificar o relacionamento com a FPG, para além dos contactos desenvolvidos pelo Conselho Técnico com o Departamento de Investigação e Formação, bem como a delegação pessoal de inúmeras iniciativas e responsabilidades directamente pela FPG a vários dos elementos que compõem esta lista candidata.
A grande evolução que se registou no mandato que agora termina, muito devida ao trabalho do Conselho Técnico cessante e dos Árbitros que com ele colaboraram, foi na qualidade técnica das provas, sendo hoje reconhecido por todos os jogadores, clubes e mesmo pela FPG, como estando num patamar muito elevado. Iremos, no que possível, tentar melhorá-la.
É importante que todos tenhamos a consciência que o que queremos fazer estará impreterivelmente dependente das receitas que consigamos angariar.
Neste sentido, iremos formar uma comisão de Marketing, composta por um membro da Direcção e por pessoas de relevo no meio empresarial Nortenho, que irá procurar estabelecer parcerias com empresas de renome da nossa região com vista a obter os patrocínios necessários ao funcionamento da AGNP.
Os Associados da AGNP merecem a nossa total atenção e, como tal, será nosso objectivo tornar a Associação atractiva para os Clubes. É nossa intenção rever o valor da quota que cada Clube paga consoante o número de vezes que cede o seu campo para provas da AGNP.
As provas da AGNP são a sua grande montra. Logo, é nosso objectivo elaborar um calendário extremamente competitivo mantendo e, no que possível, melhorando os actuais níveis de qualidade técnica das provas. É nossa intenção criar provas distintas consoante as categorias de handicaps, prestigiando os torneios com mais história da AGNP.
Vamos elaborar o calendário possível em colaboração com os Clubes, de modo a não fazer coincidir as provas importantes da Associação com as dos Clubes.
Por outro lado, o Pitch & Putt está em grande crescimento em Portugal. Esta vertente do nosso desporto reúne já um elevado número de praticantes na Galiza. Nós pretendemos fomentar ao máximo possível o seu desenvolvimento em parceria não só com a FPG, como também com a Federação Galega de Golf (FGG).
Não descuraremos a hipótese de vir a aceitar federados Galegos nas nossas Provas, aberta que seja idêntica possibilidade aos nossos, nas provas da FGG.
Aliás, a nossa ligação a Espanha pode, e deve, ser desenvolvida de modo a criarmos um intercâmbio maior de jogadores nos torneios de cada lado da fronteira. Neste âmbito, propomos rever o formato dos matches existentes entre a AGNP e a FGG. Os dois torneios existentes terão de ser reavaliados, sendo uma possibilidade fundi-los num só.
Um dos objectivos Estatutários da AGNP engloba o fomento da prática de Golf a nível da Região Norte. Por conseguinte, a relação com a FPG assume para nós importância vital, pois só assim poderemos cumprir este objectivo.
O mesmo objectivo Estatutário fala na divulgação da modalidade. Esta assenta em vários vectores. Um dos maiores passa pelas escolas públicas. É nossa opinião que a AGNP deve potenciar o estabelecimento de protocolos entre os clubes, a própria Associação e os municípios, de modo a proporcionar aos jovens que frequentam as suas escolas o primeiro contacto com o Golf.
Nós prevemos uma ligeira reformulação do organigrama da AGNP. Iremos substituir a figura do Secretário - Geral pela do Secretário da Direcção. Esta pessoa irá dar todo o apoio necessário aos orgãos sociais da Associação quer no expediente diário, quer na organização e acompanhamento das provas.
É também nossa decisão reactivar o Conselho Consultivo previsto no Artigo Décimo Terceiro dos Estatutos. Pretendemos convidar para este Conselho figuras incontornáveis do Golf no Norte de Portugal e também um representante da FPG, sendo que desejamos que possa reunir no mínimo uma vez por semestre.
Os objectivos que acabamos de enunciar são objectivos para dois mandatos e que não serão possíveis atingir sem o apoio dos nossos Associados. A AGNP vive de, e para os Clubes, portanto contamos com todos e cada um de vós para nos ajudar na tarefa árdua de devolver à Associação o prestígio outrora conquistado e, a partir daí, potenciar o seu crescimento.
Não nos candidatamos com o objectivo de obter qualquer promoção pessoal, mas sim com o sentido de dever que nos assalta neste momento tão conturbado da história desta nossa Associação de Golf do Norte de Portugal.
Os Subscritores,
Amadeu da Cunha Ferreira
António Vasconcelos
Miguel Teixeira Bastos
José Domingos Silva
Pedro Porto Aguiar
Fernando Camarinha
Susana Mendes Ribeiro
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
A aferição dos Handicaps e o Course Rating
Ultimamente tem-se falado muito sobre handicaps mal aferidos que levam a pontuações inimagináveis. Eu próprio já me tenho insurgido contra a falta de controlo dos handicaps de vários clubes.
Não pode ser considerado normal aparecem resultados na casa dos 50 pontos! Podem dar as explicações que quiserem, mas quando um jogador joga 14 pancadas abaixo do seu handicap não pode ser simplesmente porque “entraram os putts todos”. Ninguém que tenha boas noções de Golf ou que veja para além de amizades e/ou amores clubísticos pode achar que se faz 14 pancadas abaixo do handicap sem estar alguma coisa mal.
Importa que os jogadores saibam que cada um tem a responsabilidade de manter o seu handicap aferido relativamente ao seu nível de jogo. E isto é válido para qualquer handicap. Por exemplo, quem tiver 28 não pode continuar com 28 se estiver a jogar para 20 ou 25 só pela razão de ainda não ter jogado nenhum torneio para baixar. O que tem de fazer é falar com a Comissão de Handicaps do seu Home Club e pedir para lhe baixarem o handicap.
Neste capítulo as Comissões de Handicaps têm a sua quota parte de culpa. Têm forçosamente de estar mais atentas aos resultados que os seus jogadores fazem e exigir todos os cartões dos torneios que estes realizam noutros campos, pois muitos deles não os entregam não cumprindo com as suas responsabilidades.
Por outro lado, outra razão potenciadora de resultados fora do normal é o course rating do campo não reflectir a dificuldade do mesmo. Eu não sei promenores sob o processo de course rating, mas vejo que muitos estão desfasados da realidade. Já joguei em campos com o course rating errado por defeito e outros por excesso. Uma forma fácil de verificar esta situação é comparar os resultados gross com os resultados net.
Beijos, abraços e bom Golf, mas com a Etiqueta sempre presente!!
Não pode ser considerado normal aparecem resultados na casa dos 50 pontos! Podem dar as explicações que quiserem, mas quando um jogador joga 14 pancadas abaixo do seu handicap não pode ser simplesmente porque “entraram os putts todos”. Ninguém que tenha boas noções de Golf ou que veja para além de amizades e/ou amores clubísticos pode achar que se faz 14 pancadas abaixo do handicap sem estar alguma coisa mal.
Importa que os jogadores saibam que cada um tem a responsabilidade de manter o seu handicap aferido relativamente ao seu nível de jogo. E isto é válido para qualquer handicap. Por exemplo, quem tiver 28 não pode continuar com 28 se estiver a jogar para 20 ou 25 só pela razão de ainda não ter jogado nenhum torneio para baixar. O que tem de fazer é falar com a Comissão de Handicaps do seu Home Club e pedir para lhe baixarem o handicap.
Neste capítulo as Comissões de Handicaps têm a sua quota parte de culpa. Têm forçosamente de estar mais atentas aos resultados que os seus jogadores fazem e exigir todos os cartões dos torneios que estes realizam noutros campos, pois muitos deles não os entregam não cumprindo com as suas responsabilidades.
Por outro lado, outra razão potenciadora de resultados fora do normal é o course rating do campo não reflectir a dificuldade do mesmo. Eu não sei promenores sob o processo de course rating, mas vejo que muitos estão desfasados da realidade. Já joguei em campos com o course rating errado por defeito e outros por excesso. Uma forma fácil de verificar esta situação é comparar os resultados gross com os resultados net.
Beijos, abraços e bom Golf, mas com a Etiqueta sempre presente!!
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