Ultimamente tem-se falado muito sobre handicaps mal aferidos que levam a pontuações inimagináveis. Eu próprio já me tenho insurgido contra a falta de controlo dos handicaps de vários clubes.
Não pode ser considerado normal aparecem resultados na casa dos 50 pontos! Podem dar as explicações que quiserem, mas quando um jogador joga 14 pancadas abaixo do seu handicap não pode ser simplesmente porque “entraram os putts todos”. Ninguém que tenha boas noções de Golf ou que veja para além de amizades e/ou amores clubísticos pode achar que se faz 14 pancadas abaixo do handicap sem estar alguma coisa mal.
Importa que os jogadores saibam que cada um tem a responsabilidade de manter o seu handicap aferido relativamente ao seu nível de jogo. E isto é válido para qualquer handicap. Por exemplo, quem tiver 28 não pode continuar com 28 se estiver a jogar para 20 ou 25 só pela razão de ainda não ter jogado nenhum torneio para baixar. O que tem de fazer é falar com a Comissão de Handicaps do seu Home Club e pedir para lhe baixarem o handicap.
Neste capítulo as Comissões de Handicaps têm a sua quota parte de culpa. Têm forçosamente de estar mais atentas aos resultados que os seus jogadores fazem e exigir todos os cartões dos torneios que estes realizam noutros campos, pois muitos deles não os entregam não cumprindo com as suas responsabilidades.
Por outro lado, outra razão potenciadora de resultados fora do normal é o course rating do campo não reflectir a dificuldade do mesmo. Eu não sei promenores sob o processo de course rating, mas vejo que muitos estão desfasados da realidade. Já joguei em campos com o course rating errado por defeito e outros por excesso. Uma forma fácil de verificar esta situação é comparar os resultados gross com os resultados net.
Beijos, abraços e bom Golf, mas com a Etiqueta sempre presente!!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Prémios 2010
O ano Golfístico Nacional aproxima-se da sua conclusão. Falta apenas o Jantar Anual da FPG onde se fará a distinção dos melhores do ano.
Como sabem, eu promovi duas sondagens para o Jogador Amador do Ano e o Jovem do Ano. As sondagens chegaram hoje ao fim e foram bastante participadadas, tendo em conta o estado ainda embrionário deste blog. Agradeço a todos a vossa participação!
É importante que fique registado que eu não controlo os resultados das sondagens e apenas posso votar uma vez. Logo, os resultados apurados são apenas consequência dos votos de cada um de vocês.
Não pus nenhuma sondagem nem para o Clube do Ano, nem para o Treinador do Ano, pois estes prémios são, na minha óptica, demasiado evidentes.
O Clube do Ano não pode fugir ao Oporto Golf Club que ganhou quase tudo o que havia para ganhar desde Inter-clubes em 4 diferentes categorias a Campeonatos Nacionais de Jovens, passando pela Taça da FPG e outros torneios individuais, e fez-se representar na Seleccção Nacional nos maiores torneios internacionais.
Por tudo isto, o prémio de Treinador do Ano também não pode fugir ao Eduardo Maganinho que tem feito um trabalho excepcional ao longo dos seus 27 anos de carreira, especialmente na última meia-dúzia de anos.
O Jovem do Ano, na minha opinião, deveria ser entregue ao Tomás Silva visto que ganhou o Campeonato Nacional Absoluto. Há quem defenda a regularidade do Gonçalo Pinto, mas quando um jovem de 18 anos se sagra Campeão Nacional Absoluto deve ser considerado o Jovem Jogador do Ano.
Daqui a 10 anos ninguém se vai lembrar as tranquilidades que ganhou este ou aquele, vão se lembrar que o Tomás Silva venceu o Nacional Absoluto no melhor campo de Portugal (em termos de layout) e com muito bons resultados.
Houve quem dissesse que eu não deveria ter deixado o João Magalhães de fora da sondagem. Reconheço que o devia ter posto em deterimento do Rafael Gaspar, mas quer um quer outro vão concerteza figurar nas próximas sondagens para jovem do ano, pois ainda são muito novos.
O João fez uma época muito boa (aliás como tem vindo a fazer), no entanto eu acho que não fica nada atrás da do Thomas Perkins por exemplo. Se o Tom tivesse, como devia, ido ao Europeu de Boys, quem sabe se não teria ganho mais alguns pontos para jovem do ano?
Finalmente, eu acho que o Manuel Violas deve ser considerado o Jogador Amador do Ano. O Manuel ganhou a Taça da Federação, lutou pela vitória no Internacional Amador de Portugal, ganhou um torneio internacional, foi Campeão Nacional de Clubes pelo Oporto (onde arrasou no strokeplay) e representou a selecção tanto no Europeu como no Mundial.
Por outro lado, há quem defenda que o Pedro Figueiredo deve receber o prémio pelos resultados alcançados internacionalmente, especialmente o 9º lugar individual no Campeonato do Mundo. E são estes resultados que permitem ao Pedro ficar em 1º no Ranking Nacional BPI.
Ora, todos sabemos que este ano não houve um jogador que dominasse o Golf Nacional. Neste contexto, a minha opinião é que se deve valorizar quem ganha torneios (um pouco à semelhança do que argumentei sobre o Jovem do Ano) e quem ganhou torneios este ano foi o Manuel Violas.
A ver no dia 14 a quem é que a Federação atribui os prémios...
Fico a aguardar os vossos comentários! Abraços e bom Golf!
Como sabem, eu promovi duas sondagens para o Jogador Amador do Ano e o Jovem do Ano. As sondagens chegaram hoje ao fim e foram bastante participadadas, tendo em conta o estado ainda embrionário deste blog. Agradeço a todos a vossa participação!
É importante que fique registado que eu não controlo os resultados das sondagens e apenas posso votar uma vez. Logo, os resultados apurados são apenas consequência dos votos de cada um de vocês.
Não pus nenhuma sondagem nem para o Clube do Ano, nem para o Treinador do Ano, pois estes prémios são, na minha óptica, demasiado evidentes.
O Clube do Ano não pode fugir ao Oporto Golf Club que ganhou quase tudo o que havia para ganhar desde Inter-clubes em 4 diferentes categorias a Campeonatos Nacionais de Jovens, passando pela Taça da FPG e outros torneios individuais, e fez-se representar na Seleccção Nacional nos maiores torneios internacionais.
Por tudo isto, o prémio de Treinador do Ano também não pode fugir ao Eduardo Maganinho que tem feito um trabalho excepcional ao longo dos seus 27 anos de carreira, especialmente na última meia-dúzia de anos.
O Jovem do Ano, na minha opinião, deveria ser entregue ao Tomás Silva visto que ganhou o Campeonato Nacional Absoluto. Há quem defenda a regularidade do Gonçalo Pinto, mas quando um jovem de 18 anos se sagra Campeão Nacional Absoluto deve ser considerado o Jovem Jogador do Ano.
Daqui a 10 anos ninguém se vai lembrar as tranquilidades que ganhou este ou aquele, vão se lembrar que o Tomás Silva venceu o Nacional Absoluto no melhor campo de Portugal (em termos de layout) e com muito bons resultados.
Houve quem dissesse que eu não deveria ter deixado o João Magalhães de fora da sondagem. Reconheço que o devia ter posto em deterimento do Rafael Gaspar, mas quer um quer outro vão concerteza figurar nas próximas sondagens para jovem do ano, pois ainda são muito novos.
O João fez uma época muito boa (aliás como tem vindo a fazer), no entanto eu acho que não fica nada atrás da do Thomas Perkins por exemplo. Se o Tom tivesse, como devia, ido ao Europeu de Boys, quem sabe se não teria ganho mais alguns pontos para jovem do ano?
Finalmente, eu acho que o Manuel Violas deve ser considerado o Jogador Amador do Ano. O Manuel ganhou a Taça da Federação, lutou pela vitória no Internacional Amador de Portugal, ganhou um torneio internacional, foi Campeão Nacional de Clubes pelo Oporto (onde arrasou no strokeplay) e representou a selecção tanto no Europeu como no Mundial.
Por outro lado, há quem defenda que o Pedro Figueiredo deve receber o prémio pelos resultados alcançados internacionalmente, especialmente o 9º lugar individual no Campeonato do Mundo. E são estes resultados que permitem ao Pedro ficar em 1º no Ranking Nacional BPI.
Ora, todos sabemos que este ano não houve um jogador que dominasse o Golf Nacional. Neste contexto, a minha opinião é que se deve valorizar quem ganha torneios (um pouco à semelhança do que argumentei sobre o Jovem do Ano) e quem ganhou torneios este ano foi o Manuel Violas.
A ver no dia 14 a quem é que a Federação atribui os prémios...
Fico a aguardar os vossos comentários! Abraços e bom Golf!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O estado do Golf em Portugal
O Golf nacional tem vivido tempos de muita turbulência. Ora se vê uma notícia boa, ora se vê uma má.
A opinião generalizada dos não praticantes é que o Golf é um desporto de velhos, para velhos, jogado por pessoas ricas e sem espaço para outros extractos sociais. Ora, esta ideia não podia estar mais errada!
Pôr os seus filhos a jogar Golf hoje em dia é bastante acessível. Quem não acreditar, basta informar-se juntos de dois ou três clubes e tira a média. O Golf é um desporto bastante útil para os jovens, na medida em que os pode ajudar a adquirir grandes qualidades tais como: camaradagem, respeito pelos outros, disciplina, concentração, etc.
É verdade que o Golf já foi em tempos um desporto de elite, mas é actualmente acessível a todos os extractos da sociedade e a todas as idades. No entanto, em Portugal não se tem verificado o crescimento em número de praticantes que existe noutros países da Europa continental. Aliás, o número tem baixado!
Importa, pois, perceber quais as formas de potenciar um crescimento sustentado do número de federados.
Na minha opinião, a existência de campos municipais é um factor crucial para o desenvolvimento da modalidade. Actualmente, temos apenas um campo municipal: o de Cantanhede. Este campo, apesar de ser de pitch & putt, proporciona aos habitantes da região um primeiro contacto com a modalidade e, segundo consegui apurar, tem tido bastante afluência.
Este campo contribui também para desmistificar a ideia que referi no segundo parágrafo. Esta ideia gera muitos anticorpos em determinados sectores da nossa sociedade. As pessoas que divulgam esta ideia fazem-no normalmente sem nenhum fundamento, pois são totalmente desconhecedoras da modalidade.
Outra forma de potenciar o crescimento do Golf é a criação de Escolas Municipais em parceria com os clubes locais. Um exemplo perfeito é o da escola de Vila Nova de Gaia que consiste numa parceria entre o Clube de Golf da Quinta do Fojo e a Câmara Municipal. Estas escolas permitem, aos municípios que não têm meios para construir um campo de Golf, dar a conhecer a modalidade aos seus alunos com custos muito reduzidos para estes.
Por outro lado, um factor que contribui para a ideia referida no ínicio é a pouca divulgação dos resultados alcançados pelos jogadores nacionais. Ainda há uma semana Portugal alcançou a sua melhor classificação de sempre no Campeonato do Mundo por equipas e nem uma notícia apareceu nos telejornais.
Neste capítulo, eu já referi que acho que a FPG não faz tudo o que está ao seu alcance para divulgar os resultados alcançados, assim como os torneios realizados no nosso País. Como se pode aceitar que o Portugal Masters não tenha sido objecto de reportagens dos três principais canais? O Turismo de Portugal desembolsa 3M€ para este torneio e nem a RTP faz uma reportagem?!
Por outro lado, tem de se enaltecer o papel da SPORTTV na divulgação da modalidade através da criação de um canal exclusivamente dedicado ao Golf. Ainda tem pouca informação sobre o Golf Nacional, mas quero acreditar que irá ter mais no futuro.
A candidatura à organização da Ryder Cup 2018 pode ser o grande trampolim de que precisamos. Faça todos os votos para que tenhamos sucesso! Já vi umas notícias que referiam a possibilidade de poderem ser já anunciados os locais quer para 2018, quer para 2022 dado a qualidade de todas as candidaturas que estão em cima da mesa. Se não ganharmos em 2018, espero que possamos receber o 3º maior evento desportivo Mundial em 2022!!
Esta candidatura está a entrar na recta final (e decisiva), por isso deixo aqui a sugestão à FPG que faça a maior promoção possível e que use para isso todos os praticantes da modalidade.
A última vertente que quero abordar é a Associação de Golf do Norte de Portugal (AGNP). A AGNP foi criada com o objectivo de divulgar e fomentar a prática da modalidade. Infelizmente, não tem conseguido nos últimos anos nenhum desses objectivos.
Pondo de parte os problemas administrativos que agora enfrenta por motivos de saúde do seu Presidente e também do seu Secretário Geral, não podemos ignorar que é uma instituição que simplesmente não funciona. Seja por quezílias internas, seja por falta de saúde financeira, por falta de disponibilidade dos membros dos orgãos sociais e/ou por falta de apoio dos clubes (esta ordem de factores é aleatória), a AGNP está totalmente descredibilizada e não há pessoas conhecedoras da modalidade que tenham vontade de lhe tomar as rédeas.
Por conseguinte, defendo que a AGNP deve ser integrada na Federação pois só assim pode ter uma gestão profissional e capaz de usar todo o seu potencial na promoção da modalidade. O modelo da sua gestão seria o mesmo de actualmente, salvo que o seu Secretário Geral passaria a ser funcionário da Federação e não da Associação (seguindo o exemplo de outtras modalidades).
É sabido que a AGNP não tem meios financeiros suficientes para sustentar um Secretário Geral com as qualificações necessárias a tempo inteiro. E é também do senso comum que sem um funcionário com estas características não tem condições para existir.
Esta integração poderia também levar à criação de outras associações noutras regiões do País que poderiam desenvolver um papel importante, visto que estão mais próximas das populações locais.
Em suma, há ainda muito a fazer pelo Golf Nacional. Beijos, abraços e bom golf, porque não se esqueçam que “o Golf é um desporto de Inverno”!
A opinião generalizada dos não praticantes é que o Golf é um desporto de velhos, para velhos, jogado por pessoas ricas e sem espaço para outros extractos sociais. Ora, esta ideia não podia estar mais errada!
Pôr os seus filhos a jogar Golf hoje em dia é bastante acessível. Quem não acreditar, basta informar-se juntos de dois ou três clubes e tira a média. O Golf é um desporto bastante útil para os jovens, na medida em que os pode ajudar a adquirir grandes qualidades tais como: camaradagem, respeito pelos outros, disciplina, concentração, etc.
É verdade que o Golf já foi em tempos um desporto de elite, mas é actualmente acessível a todos os extractos da sociedade e a todas as idades. No entanto, em Portugal não se tem verificado o crescimento em número de praticantes que existe noutros países da Europa continental. Aliás, o número tem baixado!
Importa, pois, perceber quais as formas de potenciar um crescimento sustentado do número de federados.
Na minha opinião, a existência de campos municipais é um factor crucial para o desenvolvimento da modalidade. Actualmente, temos apenas um campo municipal: o de Cantanhede. Este campo, apesar de ser de pitch & putt, proporciona aos habitantes da região um primeiro contacto com a modalidade e, segundo consegui apurar, tem tido bastante afluência.
Este campo contribui também para desmistificar a ideia que referi no segundo parágrafo. Esta ideia gera muitos anticorpos em determinados sectores da nossa sociedade. As pessoas que divulgam esta ideia fazem-no normalmente sem nenhum fundamento, pois são totalmente desconhecedoras da modalidade.
Outra forma de potenciar o crescimento do Golf é a criação de Escolas Municipais em parceria com os clubes locais. Um exemplo perfeito é o da escola de Vila Nova de Gaia que consiste numa parceria entre o Clube de Golf da Quinta do Fojo e a Câmara Municipal. Estas escolas permitem, aos municípios que não têm meios para construir um campo de Golf, dar a conhecer a modalidade aos seus alunos com custos muito reduzidos para estes.
Por outro lado, um factor que contribui para a ideia referida no ínicio é a pouca divulgação dos resultados alcançados pelos jogadores nacionais. Ainda há uma semana Portugal alcançou a sua melhor classificação de sempre no Campeonato do Mundo por equipas e nem uma notícia apareceu nos telejornais.
Neste capítulo, eu já referi que acho que a FPG não faz tudo o que está ao seu alcance para divulgar os resultados alcançados, assim como os torneios realizados no nosso País. Como se pode aceitar que o Portugal Masters não tenha sido objecto de reportagens dos três principais canais? O Turismo de Portugal desembolsa 3M€ para este torneio e nem a RTP faz uma reportagem?!
Por outro lado, tem de se enaltecer o papel da SPORTTV na divulgação da modalidade através da criação de um canal exclusivamente dedicado ao Golf. Ainda tem pouca informação sobre o Golf Nacional, mas quero acreditar que irá ter mais no futuro.
A candidatura à organização da Ryder Cup 2018 pode ser o grande trampolim de que precisamos. Faça todos os votos para que tenhamos sucesso! Já vi umas notícias que referiam a possibilidade de poderem ser já anunciados os locais quer para 2018, quer para 2022 dado a qualidade de todas as candidaturas que estão em cima da mesa. Se não ganharmos em 2018, espero que possamos receber o 3º maior evento desportivo Mundial em 2022!!
Esta candidatura está a entrar na recta final (e decisiva), por isso deixo aqui a sugestão à FPG que faça a maior promoção possível e que use para isso todos os praticantes da modalidade.
A última vertente que quero abordar é a Associação de Golf do Norte de Portugal (AGNP). A AGNP foi criada com o objectivo de divulgar e fomentar a prática da modalidade. Infelizmente, não tem conseguido nos últimos anos nenhum desses objectivos.
Pondo de parte os problemas administrativos que agora enfrenta por motivos de saúde do seu Presidente e também do seu Secretário Geral, não podemos ignorar que é uma instituição que simplesmente não funciona. Seja por quezílias internas, seja por falta de saúde financeira, por falta de disponibilidade dos membros dos orgãos sociais e/ou por falta de apoio dos clubes (esta ordem de factores é aleatória), a AGNP está totalmente descredibilizada e não há pessoas conhecedoras da modalidade que tenham vontade de lhe tomar as rédeas.
Por conseguinte, defendo que a AGNP deve ser integrada na Federação pois só assim pode ter uma gestão profissional e capaz de usar todo o seu potencial na promoção da modalidade. O modelo da sua gestão seria o mesmo de actualmente, salvo que o seu Secretário Geral passaria a ser funcionário da Federação e não da Associação (seguindo o exemplo de outtras modalidades).
É sabido que a AGNP não tem meios financeiros suficientes para sustentar um Secretário Geral com as qualificações necessárias a tempo inteiro. E é também do senso comum que sem um funcionário com estas características não tem condições para existir.
Esta integração poderia também levar à criação de outras associações noutras regiões do País que poderiam desenvolver um papel importante, visto que estão mais próximas das populações locais.
Em suma, há ainda muito a fazer pelo Golf Nacional. Beijos, abraços e bom golf, porque não se esqueçam que “o Golf é um desporto de Inverno”!
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Expresso BPI – Campeonato Nacional de Empresas
Joguei na semana passada as meias-finais do Expresso BPI na Estela. É um torneio excelentemente organizado e muito atractivo de se jogar.
Já é a quarta vez que jogo este torneio e nunca conseguimos passar das meias-finais. É o sentimento generalizado na nossa equipa que é muito difícil passar. Só com condições atmosféricas adversas, podemos ter alguma hipótese, dado a pontuação fora do normal que alguns pares conseguem com condições benéficas (sem vento ou chuva).
Ainda nestas meias-finais houve um par que conseguiu fazer a surreal soma de 50 pontos. Sim, CINQUENTA PONTOS! Jogavam com handicap 12 e fizeram 2 abaixo gross! Ora, sabendo que foram “controlados” durante o jogo (ou seja, não fizeram batota), é impossível alguém afirmar que têm o handicap devidamente aferido.
O que este torneio vem pôr a nú é a falta de controlo dos handicaps em Portugal. Já referi noutro artigo que deixar inúmeros clubes sem campo fazer atribuição de handicaps sem controlo pode levar a situações deste género. Há muitos jogadores que gerem o seu handicap durante o ano para poderem chegar a estas provas e ganhar viagens!
A Federação deveria permitir o acesso a todos os registos de handicaps dos seus federados (alguns clubes já permitem, o Oporto é um deles). Há várias maneiras de gerir handicaps. Por exemplo: se se estiver a jogar bem, fazer muitas pancadas nos últimos buracos de algumas provas para não se descer; criar torneios (que nem são jogados) com meia dúzia de jogadores em que todos jogam acima do seu handicap; não inserir bons resultados obtidos fora do seu home club; etc.
Só assim seria possível tirar todas as dúvidas sobre os handicaps de todos os jogadores nacionais.
Em relação ao Expresso BPI, é minha opinião que teria muito a ganhar se alterasse a modalidade de jogo para Greensomes (duas saídas, escolhe-se a melhor e joga-se pancadas alternadas) pois é uma forma de jogar muito mais justa que o Texas Scramble.
O Texas Scramble permite situações muito injustas, como por exemplo poder colocar a bola no meio da areia ou dos chorões depois do parceiro ter jogado do lie inical. É como se estivesse a jogar do fairway!
Só mudando a modalidade se pode evitar resultados inimagináveis como os registados nas várias eliminatórias e trazer mais credibilidade ao Campeonato Nacional de Empresas para, por conseguinte, defender o verdadeiro valor do Golf: o respeito pelo jogo e pelos adversários.
Já é a quarta vez que jogo este torneio e nunca conseguimos passar das meias-finais. É o sentimento generalizado na nossa equipa que é muito difícil passar. Só com condições atmosféricas adversas, podemos ter alguma hipótese, dado a pontuação fora do normal que alguns pares conseguem com condições benéficas (sem vento ou chuva).
Ainda nestas meias-finais houve um par que conseguiu fazer a surreal soma de 50 pontos. Sim, CINQUENTA PONTOS! Jogavam com handicap 12 e fizeram 2 abaixo gross! Ora, sabendo que foram “controlados” durante o jogo (ou seja, não fizeram batota), é impossível alguém afirmar que têm o handicap devidamente aferido.
O que este torneio vem pôr a nú é a falta de controlo dos handicaps em Portugal. Já referi noutro artigo que deixar inúmeros clubes sem campo fazer atribuição de handicaps sem controlo pode levar a situações deste género. Há muitos jogadores que gerem o seu handicap durante o ano para poderem chegar a estas provas e ganhar viagens!
A Federação deveria permitir o acesso a todos os registos de handicaps dos seus federados (alguns clubes já permitem, o Oporto é um deles). Há várias maneiras de gerir handicaps. Por exemplo: se se estiver a jogar bem, fazer muitas pancadas nos últimos buracos de algumas provas para não se descer; criar torneios (que nem são jogados) com meia dúzia de jogadores em que todos jogam acima do seu handicap; não inserir bons resultados obtidos fora do seu home club; etc.
Só assim seria possível tirar todas as dúvidas sobre os handicaps de todos os jogadores nacionais.
Em relação ao Expresso BPI, é minha opinião que teria muito a ganhar se alterasse a modalidade de jogo para Greensomes (duas saídas, escolhe-se a melhor e joga-se pancadas alternadas) pois é uma forma de jogar muito mais justa que o Texas Scramble.
O Texas Scramble permite situações muito injustas, como por exemplo poder colocar a bola no meio da areia ou dos chorões depois do parceiro ter jogado do lie inical. É como se estivesse a jogar do fairway!
Só mudando a modalidade se pode evitar resultados inimagináveis como os registados nas várias eliminatórias e trazer mais credibilidade ao Campeonato Nacional de Empresas para, por conseguinte, defender o verdadeiro valor do Golf: o respeito pelo jogo e pelos adversários.
domingo, 17 de outubro de 2010
O Portugal Masters e a Ryder Cup 2018
Hoje acabou o Portugal Masters (PTM) de 2010. Tive o privilégio de ser caddie do Tiago Rodrigues e poder conviver com algumas das estrelas do Golf Mundial. Já tinha sido caddie do Tiago no Open de Portugal 2009, mas o ambiente do Portugal Masters é como comparar água com vinho!
Infelizmente, o Tiago não conseguiu jogar de acordo com o seu potencial e ficou fora do cut. Fica, no entanto, a certeza de que tem todas as condições para se bater com as estrelas da modalidade no futuro desde que continue a treinar com a preseverância e disciplina que tem hoje em dia.
O PTM é de longe o melhor torneio de Golf alguma vez realizado em Portugal. Apesar de este ano não ter atraído o mesmo número de estrelas que no ano passado, continua a afirmar-se como um dos bons torneios do European Tour. Todos os jogadores e caddies com quem falei disseram-me que o bom tempo que temos nesta altura no Algarve é uma das grandes razões que os fazem marcar presença no torneio.
O menor número de grandes jogadores presentes deve-se, em grande parte, à Ryder Cup ter sido jogada há 2 semanas e ter sido seguida pelo Dunhill em St. Andrews. Além do Prize Money do Dunhill ser 1,67 vezes maior que o do PTM, o cansaço inerente à participação nestes dois grandes torneios retirou alguns dos jogadores da equipa Europeia ao nosso torneio.
Esta foi também uma semana decisiva para a nossa candidatura à Ryder Cup 2018. Eu já escrevi sobre este tema na altura em que a candidatura foi lançada. Expressei as minhas dúvidas e incertezas quanto à sua elaboração, mas manifestei também o meu total apoio e desejo de sucesso. Conseguir trazer a Ryder Cup para o nosso País poderia constituir um grande (e necessário) impulso para o desenvolvimento do Golf.
Temos grandes pontos a nosso favor, como por exemplo as horas de Sol que temos nesta altura do ano, o facto de as pessoas virem para Portugal para jogarem Golf e não para visitarem uma cidade como Paris, Munich, Amesterdão ou Madrid e também pelo grande crescimento no número de jogadores que a Ryder Cup poderia potenciar.
Pelas notícias que tenho lido sobre este tema, um dos factores essenciais para vencer a organização da Ryder Cup é o estabelecimento de um compromisso duradouro com o European Tour. Isto é, a candidatura vencedora terá de garantir o patrocínio de um grande torneio do Tour durante vários anos (parece que o Wales Open está garantido por 10 anos).
Ora, perante isto e todas as dificuldades orçamentais Portuguesas, será que não vale a pena pensar em juntar os torneios profissionais existentes em Portugal num só? Se se juntasse o Open de Portugal, o Open da Madeira e o PTM num torneio de grande dimensão garantiríamos com certeza uma maior exposição do nosso País como destino de Golf e aumentávamos as nossas hipóteses de ganhar a organização da Ryder Cup.
Infelizmente, o Tiago não conseguiu jogar de acordo com o seu potencial e ficou fora do cut. Fica, no entanto, a certeza de que tem todas as condições para se bater com as estrelas da modalidade no futuro desde que continue a treinar com a preseverância e disciplina que tem hoje em dia.
O PTM é de longe o melhor torneio de Golf alguma vez realizado em Portugal. Apesar de este ano não ter atraído o mesmo número de estrelas que no ano passado, continua a afirmar-se como um dos bons torneios do European Tour. Todos os jogadores e caddies com quem falei disseram-me que o bom tempo que temos nesta altura no Algarve é uma das grandes razões que os fazem marcar presença no torneio.
O menor número de grandes jogadores presentes deve-se, em grande parte, à Ryder Cup ter sido jogada há 2 semanas e ter sido seguida pelo Dunhill em St. Andrews. Além do Prize Money do Dunhill ser 1,67 vezes maior que o do PTM, o cansaço inerente à participação nestes dois grandes torneios retirou alguns dos jogadores da equipa Europeia ao nosso torneio.
Esta foi também uma semana decisiva para a nossa candidatura à Ryder Cup 2018. Eu já escrevi sobre este tema na altura em que a candidatura foi lançada. Expressei as minhas dúvidas e incertezas quanto à sua elaboração, mas manifestei também o meu total apoio e desejo de sucesso. Conseguir trazer a Ryder Cup para o nosso País poderia constituir um grande (e necessário) impulso para o desenvolvimento do Golf.
Temos grandes pontos a nosso favor, como por exemplo as horas de Sol que temos nesta altura do ano, o facto de as pessoas virem para Portugal para jogarem Golf e não para visitarem uma cidade como Paris, Munich, Amesterdão ou Madrid e também pelo grande crescimento no número de jogadores que a Ryder Cup poderia potenciar.
Pelas notícias que tenho lido sobre este tema, um dos factores essenciais para vencer a organização da Ryder Cup é o estabelecimento de um compromisso duradouro com o European Tour. Isto é, a candidatura vencedora terá de garantir o patrocínio de um grande torneio do Tour durante vários anos (parece que o Wales Open está garantido por 10 anos).
Ora, perante isto e todas as dificuldades orçamentais Portuguesas, será que não vale a pena pensar em juntar os torneios profissionais existentes em Portugal num só? Se se juntasse o Open de Portugal, o Open da Madeira e o PTM num torneio de grande dimensão garantiríamos com certeza uma maior exposição do nosso País como destino de Golf e aumentávamos as nossas hipóteses de ganhar a organização da Ryder Cup.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
120 anos
Este ano comemoram-se os 120 anos do Oporto Golf Club e, consequentemente, do Golf Nacional. É com grande orgulho que sou sócio do OGC e que vou ter a oportunidade de estar presente na comemoração deste aniversário.
Para mim, o Oporto encarna os verdadeiros valores desta modalidade: história, respeito e companheirismo. Tradicionalmente, o Golf é considerado um desporto de Gentlemans. Os jogadores são responsáveis por cumprir e fazer cumprir as regras da modalidade.
O princípio básico das regras é a justiça: “Play the ball as it lies, play the course as you find it, and if you cannot do either, do what is fair.” Esta deveria ser a primeira frase ensinada aos jovens que se iniciam no Golf, juntamente com os princípios da etiqueta presentes também no livro de regras. A etiqueta inclui princípios como o do tratamento do campo (repor divots, alisar bunkers, etc) e como o respeito pelos “fellow-competitors” (p.e. jogo lento, manifestações de insatisfação desadequadas). Que outro desporto conhecemos que tenha uma secção no livro de regras dedicada a estes princípios?
Ora, tendo sempre em mente estes princípios, a comemoração desta efeméride deveria constituir o ponto de partida para se analisar o estado do Golf Nacional. Por que razão não se tem conseguido aumentar o número de jogadores nos últimos anos?
Podem ser apontadas duas grandes razões: a falta de campos públicos para a prática de modalidade a preços reduzidos e a falta de um jogador de nível mundial capaz de atrair a atenção dos media nacionais.
Começando pelos campos públicos, é incompreensível que ainda não se tenha conseguido construir o campo do Jamor. Louvando o trabalho da FPG na procura deste objectivo, não se entende como há atrasos sucessivos com qualquer governo (seja PS ou PSD). Há também agora o problema das providencias cautelares impostas pelos ambientalistas, mas esse é um problema da justiça e sobre o qual não tenho dados para me pronunciar.
Se houvesse um bocadinho mais de empenho por parte dos governos e das autarquias, já se tinham criado outros campos noutros concelhos (como o de Cantanhede) que permitissem o desenvolvimento da modalidade. Porque será que o Golf é sempre preterido em relação ao Ténis ou até ao Rugby??
Passando à segunda razão que indiquei, é minha opinião que já muito se faz hoje em dia para poder ter um grande jogador mundial. A grande esperança é o Pedro Figueiredo que já alcançou resultados extraordinários e é um rapaz com muita cabeça e que sabe o quer na vida. Espero que lhe corra tudo bem e que daqui a 4 ou 5 anos o vejamos a jogar o circuito Europeu. Mas há mais jovens amadores que podem dar o salto, assim como os profissionais que passaram agora à segunda fase da escola de qualificação. O Tiago Cruz já esteve muito perto uma vez de conseguir o cartão do European Tour e provou que somos capazes de lá chegar.
O aparecimento da SPORTTVGOLFE é uma grande notícia para a modalidade, mas sem contar com isso e com os programas de 10 min na SICNOTICIAS não se vê nenhuma outra notícia sobre Golf. Infelizmente, é muito raro o dia em que se vê uma notícia sobre Golf num telejornal dos 3 principais canais. Como é possível que nenhum deles tenha trazido ao ecrán uma notícia sobre o Open de Portugal realizado este ano na Penha Longa? Se fosse o rali era só directos a toda a hora, como é Golf não interessa! Nem uma notícia!! Será que a FPG já fez tudo o que está ao seu alcance neste assunto?
A candidatura à Ryder Cup 2018 pode ser uma alavanca muito forte para o lançamento do Golf como modalidade nacional se for bem aproveitada.
Os próximos meses serão decisivos para a definição da nossa candidatura com a realização do Portugal Masters em que já estão confirmados sete dos 12 da equipa europeia da Ryder Cup 2010. Faço votos para que o torneio seja mais uma vez um grande sucesso e que tenhamos uma estrela mundial a ganhá-lo, pois era uma grande ajuda para pormos o nosso País nas bocas do mundo golfista e aumentarmos as nossas hipóteses de receber a Ryder Cup.
Importa também pensar qual o papel que a Associação do Golf do Norte de Portugal poderá desempenhar na promoção e divulgação da modalidade junto das escolas do Norte do País.
Concluindo, resta-me dar os Parabéns ao OGC pelos 120 anos e a todos os que contribuíram e contribuem para que o Clube seja a referência que é hoje no Golf Nacional e fazer votos para que, aquando dos 150 anos, se possa festejar um aumento significativo no número de praticantes.
Para mim, o Oporto encarna os verdadeiros valores desta modalidade: história, respeito e companheirismo. Tradicionalmente, o Golf é considerado um desporto de Gentlemans. Os jogadores são responsáveis por cumprir e fazer cumprir as regras da modalidade.
O princípio básico das regras é a justiça: “Play the ball as it lies, play the course as you find it, and if you cannot do either, do what is fair.” Esta deveria ser a primeira frase ensinada aos jovens que se iniciam no Golf, juntamente com os princípios da etiqueta presentes também no livro de regras. A etiqueta inclui princípios como o do tratamento do campo (repor divots, alisar bunkers, etc) e como o respeito pelos “fellow-competitors” (p.e. jogo lento, manifestações de insatisfação desadequadas). Que outro desporto conhecemos que tenha uma secção no livro de regras dedicada a estes princípios?
Ora, tendo sempre em mente estes princípios, a comemoração desta efeméride deveria constituir o ponto de partida para se analisar o estado do Golf Nacional. Por que razão não se tem conseguido aumentar o número de jogadores nos últimos anos?
Podem ser apontadas duas grandes razões: a falta de campos públicos para a prática de modalidade a preços reduzidos e a falta de um jogador de nível mundial capaz de atrair a atenção dos media nacionais.
Começando pelos campos públicos, é incompreensível que ainda não se tenha conseguido construir o campo do Jamor. Louvando o trabalho da FPG na procura deste objectivo, não se entende como há atrasos sucessivos com qualquer governo (seja PS ou PSD). Há também agora o problema das providencias cautelares impostas pelos ambientalistas, mas esse é um problema da justiça e sobre o qual não tenho dados para me pronunciar.
Se houvesse um bocadinho mais de empenho por parte dos governos e das autarquias, já se tinham criado outros campos noutros concelhos (como o de Cantanhede) que permitissem o desenvolvimento da modalidade. Porque será que o Golf é sempre preterido em relação ao Ténis ou até ao Rugby??
Passando à segunda razão que indiquei, é minha opinião que já muito se faz hoje em dia para poder ter um grande jogador mundial. A grande esperança é o Pedro Figueiredo que já alcançou resultados extraordinários e é um rapaz com muita cabeça e que sabe o quer na vida. Espero que lhe corra tudo bem e que daqui a 4 ou 5 anos o vejamos a jogar o circuito Europeu. Mas há mais jovens amadores que podem dar o salto, assim como os profissionais que passaram agora à segunda fase da escola de qualificação. O Tiago Cruz já esteve muito perto uma vez de conseguir o cartão do European Tour e provou que somos capazes de lá chegar.
O aparecimento da SPORTTVGOLFE é uma grande notícia para a modalidade, mas sem contar com isso e com os programas de 10 min na SICNOTICIAS não se vê nenhuma outra notícia sobre Golf. Infelizmente, é muito raro o dia em que se vê uma notícia sobre Golf num telejornal dos 3 principais canais. Como é possível que nenhum deles tenha trazido ao ecrán uma notícia sobre o Open de Portugal realizado este ano na Penha Longa? Se fosse o rali era só directos a toda a hora, como é Golf não interessa! Nem uma notícia!! Será que a FPG já fez tudo o que está ao seu alcance neste assunto?
A candidatura à Ryder Cup 2018 pode ser uma alavanca muito forte para o lançamento do Golf como modalidade nacional se for bem aproveitada.
Os próximos meses serão decisivos para a definição da nossa candidatura com a realização do Portugal Masters em que já estão confirmados sete dos 12 da equipa europeia da Ryder Cup 2010. Faço votos para que o torneio seja mais uma vez um grande sucesso e que tenhamos uma estrela mundial a ganhá-lo, pois era uma grande ajuda para pormos o nosso País nas bocas do mundo golfista e aumentarmos as nossas hipóteses de receber a Ryder Cup.
Importa também pensar qual o papel que a Associação do Golf do Norte de Portugal poderá desempenhar na promoção e divulgação da modalidade junto das escolas do Norte do País.
Concluindo, resta-me dar os Parabéns ao OGC pelos 120 anos e a todos os que contribuíram e contribuem para que o Clube seja a referência que é hoje no Golf Nacional e fazer votos para que, aquando dos 150 anos, se possa festejar um aumento significativo no número de praticantes.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Ganhar a todo o custo
Nos últimos torneios de jovens assistiu-se a cenas lamentáveis protagonizadas por jogadores a tentar ganhar por desclassificar e/ou penalizar os seus adversários.
Passou-se no nacional de jovens, como o João Pedro Themudo já relatou no seu blog, e passou-se num torneio do projecto drive do Norte. O que se passou no nacional de jovens foi inacreditável! E, poucos dias volvidos, a mesma jogadora conseguiu desclassificar um jogador no dia seguinte ao torneio porque este tinha levado um caddie durante 9 buracos.
Eu, tendo seguido muito de perto diversos torneios de jovens nos últimos anos, acho que o que se impõe pensar é quem é que ensina aos jovens estes métodos? São os pais, os treinadores?? É que se são os treinadores estamos muito mal, porque assim o Golf no nosso país não vai a lado nenhum...
O que é para mim mais chocante, é jogadores de tão tenrra idade já terem tanta falta de respeito pela modalidade e pela sua história. Quem não viu já o Jack Nicklaus a dar um putt ao Tony Jacklin no último match da Ryder Cup de 1969? Sabem o que ele disse? “I don't think you would have missed that Tony, but I didn't want to give you the chance.” Isto é a história e a essência desta modalidade de que tanto gostamos e estes são os valores que devemos preservar e ensinar aos jovens!
Outro grande exemplo do que significa o Golf para quem o joga, aconteceu há pouco tempo com o Brian Davies a perder um torneio no playoff auto-penalizando-se!
Todos os míudos deviam ver estes momentos, assim como o video sobre etiqueta do R&A antes de começarem a jogar competições.
E não podemos também esquecer que os árbitros deveriam estar mais atentos a estas situações e desempenhar funções de dissuasão destes comportamentos...infelizmente estas situações já começaram a acontecer na alta competição nacional há alguns anos!
Passou-se no nacional de jovens, como o João Pedro Themudo já relatou no seu blog, e passou-se num torneio do projecto drive do Norte. O que se passou no nacional de jovens foi inacreditável! E, poucos dias volvidos, a mesma jogadora conseguiu desclassificar um jogador no dia seguinte ao torneio porque este tinha levado um caddie durante 9 buracos.
Eu, tendo seguido muito de perto diversos torneios de jovens nos últimos anos, acho que o que se impõe pensar é quem é que ensina aos jovens estes métodos? São os pais, os treinadores?? É que se são os treinadores estamos muito mal, porque assim o Golf no nosso país não vai a lado nenhum...
O que é para mim mais chocante, é jogadores de tão tenrra idade já terem tanta falta de respeito pela modalidade e pela sua história. Quem não viu já o Jack Nicklaus a dar um putt ao Tony Jacklin no último match da Ryder Cup de 1969? Sabem o que ele disse? “I don't think you would have missed that Tony, but I didn't want to give you the chance.” Isto é a história e a essência desta modalidade de que tanto gostamos e estes são os valores que devemos preservar e ensinar aos jovens!
Outro grande exemplo do que significa o Golf para quem o joga, aconteceu há pouco tempo com o Brian Davies a perder um torneio no playoff auto-penalizando-se!
Todos os míudos deviam ver estes momentos, assim como o video sobre etiqueta do R&A antes de começarem a jogar competições.
E não podemos também esquecer que os árbitros deveriam estar mais atentos a estas situações e desempenhar funções de dissuasão destes comportamentos...infelizmente estas situações já começaram a acontecer na alta competição nacional há alguns anos!
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